Era tarde de final de verão, e eu estava apressada como sempre correndo de um lado para o outro, só que dessas vezes o motivo foi um telefonema de ultima hora que me informou que meu ensaio fotográfico para a VIVI tinha sido adiantado.
Estava voando pelos corredores, um tanto perdida porque não conhecia o estúdio onde marcaram o ensaio, tão pouco me deram muitos detalhes antes da minha chegada ao local.
Tudo foi providenciado em poucos minutos, logo me apresentaram a um fotografo coreano. Olhando a figura do homem fiquei preocupada, porque meu inglês não era grande coisa e já estava supondo que ele não poderia se comunicar comigo em japonês.
- Hi! My name is... - Comecei a dizer em sotaque meio enrolado.
- Tudo bem, eu sei quem você é! - Ele se apressou a responder em japonês, logo emendou uma gargalhada.
- Desculpe... - Cocei a cabeça um tanto corada pela vergonha de ter cometido aquele gorila.
- Eu sou Jae... Mas meus amigos me chamam de Kouji - Sorriu simpático.
- Então, espero contar com você Jae - Eu respondi de uma forma natural como normalmente fazia antes de inciar qualquer trabalho.
As fotos saíram de forma rápida, as técnicas que Jae usava me faziam parecer uma deusa, graças a isso me tranquilizei sabendo que a capa da VIVI seria um enorme sucesso.
No final do expediente a equipe me pediu para ir ao encontro comemorativo para aliviar o estresse do trabalho. Por uma feliz jogada do destino, quando cheguei ao local o Jae estava bebendo com um membro da minha equipe, eu me aproximei cumprimentando eles e logo depois agitei o braço solicitando uma garrafa de Saquê para acompanha-los.
A conversa estava sendo bem descontraída, o fato até me fazia esquecer por um segundo a porcaria que a minha vida era fora do meu trabalho, por isso a cada nova piada sentia como se fosse ficar sem ar depois de emitir uma sequencia de risos. E meu olhar uma vez outra se recaia sobre o lindo fotografo coreano.
A comemoração terminou e depois disso achei que não fosse nunca mais ver Jae novamente, mas nossa vida arrumou um jeito bem comum até de me levar até a porta do coração dele do jeito dela.
- Então... Você está desanimado hoje de novo? - Disse olhando para o céu de fim de tarde, sentada sobre a grama.
- Um pouco talvez, mas acho que se estiver do seu lado pode ser que não seja tão desanimador, você tem um jeito diferente de olhar as pessoas... - Ele disse desviando o olhar de um jeito infantil.
- Na verdade, eu apenas passei por situações complicadas demais que me fizeram mudar as minhas atitudes, mas eu me considerava uma verdadeira praga, uma péssima companhia - Suspirei como se lembrar daquilo foi muito chato.
- Mas você não me parece com alguém ruim - Ele sorriu quase como se pudesse ver através de mim.
Nós conversas sempre eram calmas assim, depois a proximidade foi naturalmente acontecendo, embora a preferência do Jae sempre fossem homens, alguma coisa em mim o fez se sentir acolhido como me sentia quando estava ao lado dele, assim começamos a namorar um mês depois.
Nunca tinha me sentido tão bem do lado de um homem como me sentia com aquele fotógrafo, excerto pelo MAD, mas naquela altura da minha vida eu achava que o MAD era uma página que nunca mais poderia ser aberta, já que ele estava com uma outra pessoa e parecia muito seguro de si, por isso quis viver aquele sentimento pelo Jae, além do mais ele me respeitava, me tratava com um jeito carinhoso que foi quase impossível resistir ao fato de ficar envolvida.
- Nunca ficaria com uma mulher se não fosse você - Ele beijou minha cabeça.
- Você diz isso, só porque é meu namorado - Eu o provoquei de um jeito engraçado.
- Ayu... É sério.. - Jae disse dando um sorrio um tanto convencido e sério.
- Eu sei Jae, e eu sou muito grata por tudo que você faz, porque conseguiu me ensinar a sorrir de novo.
Com você prendi que quando vivemos juntos com uma pessoa e a respeitamos o sentimento entre ambos cresce muito sem esforço. - Eu queria chorar ao dizer aquelas palavras, mas não podia entregar uma tristeza tão profunda nas mãos dele em um momento que estávamos vivendo algo tão feliz.
Outro fato curioso era que o Jae nunca levantava a voz para mim, por mais que uma vez ou outra pudesse magoa-lo sem intenção, sendo sincera, ele era a pessoa com quem eu menos tinha problemas. Mesmo durante nossos momentos mais tensos sempre havia um sorriso e um abraço caloroso, nunca havia nada que me deixasse arrebentada, porque ele sempre tinha cuidado com o que me falava e a cima de tudo, ele nunca me criticou pelo que eu fui no meu passado, nem mesmo uma única vez me condenou pelos meus sentimentos sobre o MAD que cheguei a citar algumas vez.
Ao lado de Jae, eu achei que podia ter esquecido meu passado... Que nunca mais olharia para o MAD e encontraria um desconforto no meu peito, também acreditava que nunca mais ficaria sozinha novamente, porque sempre os braços dele iram estar no mesmo lugar para me aconchegar.
A minha história com Jae foi um lindo romance coberto de páginas coloridas, porque a sinceridade dele mudou os meus sentimentos, eu deixei de ser uma adolescente desajustada para ser uma mulher por causa do Jae, por causa dos sentimentos que ele me ensinava todos os dias que ficávamos juntos.
É triste resumir o Jae com linhas tão curtas para alguém que foi tão significativo, mas a minha história com ele teve que terminar, porque as coisas acontecem sem que saibamos o que há por trás do nosso destino, e com nós dois foi assim... Nossa história terminou quando ele fez o que precisava por mim.. E o destino mesmo se encarregou de levá-lo como o colocou para mim.
Mas eu sempre... Sempre vou lembrar dele com carinho, porque ele curou o que de pior havia em mim, a minha amargura e meu desespero pelas minhas lembranças de juventude.
A conversa estava sendo bem descontraída, o fato até me fazia esquecer por um segundo a porcaria que a minha vida era fora do meu trabalho, por isso a cada nova piada sentia como se fosse ficar sem ar depois de emitir uma sequencia de risos. E meu olhar uma vez outra se recaia sobre o lindo fotografo coreano.
A comemoração terminou e depois disso achei que não fosse nunca mais ver Jae novamente, mas nossa vida arrumou um jeito bem comum até de me levar até a porta do coração dele do jeito dela.
- Então... Você está desanimado hoje de novo? - Disse olhando para o céu de fim de tarde, sentada sobre a grama.
- Um pouco talvez, mas acho que se estiver do seu lado pode ser que não seja tão desanimador, você tem um jeito diferente de olhar as pessoas... - Ele disse desviando o olhar de um jeito infantil.
- Na verdade, eu apenas passei por situações complicadas demais que me fizeram mudar as minhas atitudes, mas eu me considerava uma verdadeira praga, uma péssima companhia - Suspirei como se lembrar daquilo foi muito chato.
- Mas você não me parece com alguém ruim - Ele sorriu quase como se pudesse ver através de mim.
Nós conversas sempre eram calmas assim, depois a proximidade foi naturalmente acontecendo, embora a preferência do Jae sempre fossem homens, alguma coisa em mim o fez se sentir acolhido como me sentia quando estava ao lado dele, assim começamos a namorar um mês depois.
Nunca tinha me sentido tão bem do lado de um homem como me sentia com aquele fotógrafo, excerto pelo MAD, mas naquela altura da minha vida eu achava que o MAD era uma página que nunca mais poderia ser aberta, já que ele estava com uma outra pessoa e parecia muito seguro de si, por isso quis viver aquele sentimento pelo Jae, além do mais ele me respeitava, me tratava com um jeito carinhoso que foi quase impossível resistir ao fato de ficar envolvida.
- Nunca ficaria com uma mulher se não fosse você - Ele beijou minha cabeça.
- Você diz isso, só porque é meu namorado - Eu o provoquei de um jeito engraçado.
- Ayu... É sério.. - Jae disse dando um sorrio um tanto convencido e sério.
- Eu sei Jae, e eu sou muito grata por tudo que você faz, porque conseguiu me ensinar a sorrir de novo.
Com você prendi que quando vivemos juntos com uma pessoa e a respeitamos o sentimento entre ambos cresce muito sem esforço. - Eu queria chorar ao dizer aquelas palavras, mas não podia entregar uma tristeza tão profunda nas mãos dele em um momento que estávamos vivendo algo tão feliz.
Outro fato curioso era que o Jae nunca levantava a voz para mim, por mais que uma vez ou outra pudesse magoa-lo sem intenção, sendo sincera, ele era a pessoa com quem eu menos tinha problemas. Mesmo durante nossos momentos mais tensos sempre havia um sorriso e um abraço caloroso, nunca havia nada que me deixasse arrebentada, porque ele sempre tinha cuidado com o que me falava e a cima de tudo, ele nunca me criticou pelo que eu fui no meu passado, nem mesmo uma única vez me condenou pelos meus sentimentos sobre o MAD que cheguei a citar algumas vez.
Ao lado de Jae, eu achei que podia ter esquecido meu passado... Que nunca mais olharia para o MAD e encontraria um desconforto no meu peito, também acreditava que nunca mais ficaria sozinha novamente, porque sempre os braços dele iram estar no mesmo lugar para me aconchegar.
A minha história com Jae foi um lindo romance coberto de páginas coloridas, porque a sinceridade dele mudou os meus sentimentos, eu deixei de ser uma adolescente desajustada para ser uma mulher por causa do Jae, por causa dos sentimentos que ele me ensinava todos os dias que ficávamos juntos.
É triste resumir o Jae com linhas tão curtas para alguém que foi tão significativo, mas a minha história com ele teve que terminar, porque as coisas acontecem sem que saibamos o que há por trás do nosso destino, e com nós dois foi assim... Nossa história terminou quando ele fez o que precisava por mim.. E o destino mesmo se encarregou de levá-lo como o colocou para mim.
Mas eu sempre... Sempre vou lembrar dele com carinho, porque ele curou o que de pior havia em mim, a minha amargura e meu desespero pelas minhas lembranças de juventude.
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